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Mostrando postagens de setembro, 2015

Lunáticos, "espíritas" insistem em "confirmar" falsa previsão de Chico Xavier

PERCIVAL LOWELL (D) "DÁ" UMA BRONCA EM CHICO XAVIER. Os lunáticos "espíritas", vivendo na sua "caverna" de convicções pessoais, anda espalhando uma grande mentira da qual não só festejam com euforia exagerada como também tentam empurrar para fora de sua crença e, de preferência, para meios científicos sérios. Essa grande mentira consiste em atribuir a Francisco Cândido Xavier o pioneirismo de até 80 anos nas supostas previsões de descoberta de água e de vida humana em Marte. As fontes alegadas são os livros Cartas de uma Morta , de 1935, atribuídos a Maria João de Deus, e Novas Mensagens , de 1939, creditada ao nome do suposto espírito de Humberto de Campos. Uma mentira descarada, uma lorota sem vergonha que tenta ser empurrada como se fosse verdade indiscutível, como se as discussões sobre vida em Marte tivessem partido do católico paranormal de Pedro Leopoldo. E o meio "espírita" comemorando, como se Allan Kardec fosse aprovar tudo isso

Chico Xavier não previu coisa alguma. Na verdade, ele chegou atrasado!

Consta-se que Chico Xavier e seus dois amiguinhos imaginários - André Luiz, nome inspirado no seu irmão, e Humberto de Campos, paródia vaticanizada do escritor e acadêmico maranhense - previram em seis décadas avanços científicos de grande envergadura, algo defendido com entusiasmo eufórico pelos chamados "espíritas" brasileiros. A primeira brincadeira foi no livro Novas Mensagens , de 1939, em que Chico, usando o nome de Humberto de Campos, foi falar na presença de água em Marte e, por conseguinte, na existência de vida inteligente. Reproduzimos alguns trechos do livro só para ilustrar o caso: "Todos os grandes centros deste planeta (Marte), esclareceu o nosso amigo e mentor espiritual, sentem-se incomodados pelas influências nocivas da Terra, o único orbe de aura infeliz, nas suas vizinhanças mais próximas, e, desde muitos anos enviam mensagens ao globo terráqueo, através das ondas luminosas, as quais se confundem com os raios cósmicos cuja presença, no mundo, é

A mobilidade urbana atropelada pelo "deus" Jaime Lerner

Grande mania os brasileiros, sobretudo os cariocas, verem religião em todas as coisas, panteisando qualquer arbitrariedade só porque ela é decidida por gente rica, letrada, poderosa ou com visibilidade. Ficam endeusando qualquer um que, "lá de cima" - leia-se escritórios ou colegiados acadêmicos - decide qualquer bobagem prejudicial e nas mídias sociais o pessoal apoia babando. Claro, este é o país que endeusa Chico Xavier com todas as confusões que ele aprontou na vida, incluindo apoio a fraudes diversas, publicação de pastiches literários e até mesmo prática de falsidade ideológica - vá dizer que aquelas bobagens atribuídas a Humberto de Campos seriam realmente escritas por ele - e no entanto o anti-médium ainda é unanimidade ferrenha entre muitos brasileiros. Funciona assim. Impõe-se uma medida que não é lá muito benéfica para o interesse público. "Não muito benéfica" é eufemismo para coisa que é nociva e poucos admitem que é. Mas aí, lançada essa medida,

Roll Over Roustaing

Hoje é dia de brincar de roqueiro e ir fantasiado de rebelde no Rock In Rio. Funciona mais ou menos como o Carnaval de Salvador, só que, em vez de você vestir um abadá com o bloco de sua escolha e ir atrás do trio elétrico pular e aparecer nas câmeras da TV Bahia para dar um alô para o papai e a mamãe, você usa uma camiseta preta, vai ver um roqueirão no palco e botar língua para fora para as câmeras da Rede Globo, e, claro, mandando um alô para o papai e a mamãe. Hora de fazer o papel caricatural que a televisão faz ao público roqueiro. Um pouco de sinal de demônio aqui, uma língua para fora e um air guitar , tudo brincando de ser rebelde doidão. É a natureza do negócio, bancar o roqueiro idiota e amalucado que existe nas mentes dos grandes executivos que ditam o que deve ser o gosto do povo daqui e dali. Tudo virou uma Disneylândia, e o Rock In Rio que pouco tem de rock vai espalhar para os quatro ventos a visão estereotipada do roqueiro, um roqueiro de fachada, sem estado de

"Médium" curandeiro recorre à Medicina da Terra. Ahn?

Depois os "espíritas" vão na Internet e capricham na sua tão alardeada "fidelidade" a Allan Kardec. Semanas atrás, o "médium" curandeirista João Teixeira de Faria, o João de Deus, se internou no Hospital Sírio-Libanês, um dos mais sofisticados do Brasil, para fazer uma cirurgia. O motivo não foi diagnosticado oficialmente e houve rumores de que ele foi se tratar de um câncer. Revelou-se que ele sofria de um sério problema digestivo. Ele havia feito um implante nas artérias há dois anos. Meses atrás, ele foi citado em uma edição do Profissão Repórter sobre "mediunidade" (claro, feito sob o ponto de vista dos chiquistas, que ditam o que "deve ser" a Doutrina Espírita no Brasil). Ele realiza atividades em um "centro espírita", a Casa Dom Inácio de Loyola (observem o nome católico), no município de Abadiânia, em Goiás, de 15 mil habitantes e a 79 km de Goiânia. O "centro" atende cerca de três mil pessoas por ses

Cadê Amarildo...ou melhor, cadê Amauri Xavier?

Cadê Amarildo, o pedreiro que sumiu misteriosamente e que vivia na Rocinha, acusado de ser criminoso quando muitos afirmam que ele era apenas um trabalhador que foi torturado por policiais? Pois cadê o Amarildo dos "espíritas", o "Amaurildo", Amauri Xavier Pena, sobrinho de Francisco Cândido Xavier, que faleceu misteriosamente há 54 anos, lá pelo distante ano de 1961, com apenas 27 anos de idade, na verdade 28 incompletos? Amauri é um enigma que revela o lado sombrio do "espiritismo" feito no Brasil. O "Amaurildo espírita" e sua tragédia repentina simbolizam o que o "movimento espírita" brasileiro, que costuma criminalizar as vítimas e indultar os culpados, é capaz de fazer. Consta-se que Amauri Xavier Pena não tem uma foto divulgada na Internet. Seus dados são muito confusos e até o sobrenome foi trocado: Amauri Pena Xavier. Uns escreviam Amaury, mas pode ser Amauri por alguma questão de atualização ortográfica. Mas ele, sendo

Rio de Janeiro tem Rockstanguismo no rádio

Criptógamos Carnudos. Belo nome para banda de rock. Mas foi uma definição dada por Jean-Baptiste Roustaing para a reencarnação, em forma de vermes ou plantas, de espíritos considerados faltosos com a missão da encarnação humana. Este é um dos pontos polêmicos do livro Os Quatro Evangelhos  que Roustaing lançou em 1866, em contraposição ao pensamento de Allan Kardec e tido como psicografado por Emile Collignon, trazendo mensagens atribuídas aos quatro evangelistas (João, Lucas, Marcos e Mateus) e outros personagens bíblicos. Todos que entendem de Doutrina Espírita com alguma profundidade conhecem a história. Roustaing lançou um livro "espírita" que veio com velhos dogmas religiosos, inclusive a tese do Docetismo (movimento religioso que existiu na Idade Média) de que Jesus de Nazaré não era encarnado, era somente um "fantasminha" que esteve entre nós na forma de um espectro fluídico. O livro causou escândalo, Allan Kardec foi educado ao reconhecer qualidad